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domingo, 18 de dezembro de 2016





A ORIGEM DO PAPAI NOEL


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Durante a desintegração do Império Romano, notamos que muitas das populações bárbaras que chegam até a Europa trouxeram consigo uma série de tradições que definiam a sua própria identidade religiosa. Nesse mesmo período, a expansão do cristianismo foi marcada por uma série de adaptações em que as divindades, festas e mitos das religiões pagãs foram incorporados ao universo cristão.
Entre outros exemplos, podemos falar sobre a figura do Papai Noel, que para os cristãos de hoje representa o altruísmo, a bondade e alegria que permeia a celebração no nascimento de Cristo. Contudo, poucos sabem de onde essa figura barbuda e rechonchuda surgiu. É justamente aí que as tradições religiosas pagãs nos indicam a origem do famoso e celebrado “bom velhinho”.
No tempo em que os bárbaros tomavam conta do Velho Mundo, existia uma série de celebrações que tentavam amenizar as rigorosas temperaturas e a falta de comida que tomavam a Europa nos fins de dezembro. Foi nessa situação em que apareceu a lenda do “Velho Inverno”, um senhor que batia na casa das pessoas pedindo por comida e bebida. Segundo o mito, quem o atendesse com generosidade desfrutaria de um inverno mais ameno.
A associação entre o Velho Inverno e São Nicolau apareceu muitas décadas depois. De acordo com os relatos históricos, São Nicolau foi um monge turco que viveu durante o século IV. Conta a tradição cristã que este clérigo teria ajudado a uma jovem a não ser vendida pelo pai, jogando um saco cheio de moedas de ouro que poderiam pagar o dote de casamento da garota. Somente cinco séculos mais tarde, São Nicolau foi reconhecido pela Igreja como um santo.
A partir desse momento, o dia 6 dezembro passou a ser celebrado como o dia de São Nicolau. Nesta data, as crianças aguardavam ansiosamente pelos presentes distribuídos por um homem velho que usava os trajes de um bispo. Foi a partir de então que a ideia do “bom velhinho” começava a dar os seus primeiros passos. Do “velho filão”, conhecido nos últimos séculos da Antiguidade, passava-se a reconhecer a figura de um homem generoso.
Nos fins do século XIX, o desenhista alemão Thomas Nast teve a ideia de incorporar novos elementos à imagem do bom velhinho. Para tanto, publicou na revista norte-americana “Harper’s Weekly” o desenho de um Papai Noel que, para os dias atuais, mais se assemelhava a um gnomo da floresta. Com o passar dos outros natais, ele foi melhorando seu projeto original até que o velhinho ganhou uma barriga protuberante, boa estatura e abundante barba branca.
Apesar das grandes contribuições oriundas do experimentalismo de Nast, temos ainda que desvendar a origem da sua roupa avermelhada. De fato, vários desenhos já haviam retratado o Papai Noel com trajes das mais variadas formas e cores. Contudo, foi em 1931 que Haddon Sundblom, contratado pela empresa de refrigerantes “Coca-Cola”, bolou o padrão rubro das vestimentas do bom velhinho. Com passar do tempo, a popularização das campanhas publicitárias da marca acabaram instituído o padrão.

Esse texto foi escrito Por Rainer Sousa achei interessante e estou compartilhando com vocês aqui no Blog. Pode ser encontrado em:
http://historiadomundo.uol.com.br/curiosidades/a-origem-do-papai-noel.htm


Pergunta: "O que os pais devem dizer aos filhos sobre o Papai Noel?"


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Resposta: Embora o Papai Noel seja uma figura mítica, a sua criação é em parte baseada em um grande homem cristão chamado São Nicolau de Mira, o qual viveu no século 4. Nicolau nasceu de pais cristãos que o deixaram uma herança quando morreram, a qual ele distribuiu para os pobres. Ele tornou-se um sacerdote quando jovem e era bem conhecido por sua compaixão e generosidade. Ele tinha uma reputação de dar presentes de forma anônima, e jogava sacos de dinheiro nas casas das pessoas (e às vezes por suas chaminés) sob o manto da noite para evitar ser detectado.

Nicolau faleceu em 6 de dezembro por volta de 340 ou 350 DC e o dia de sua morte tornou-se uma festa anual em que as crianças preparavam-lhe comida e palha para o seu burro. Dizia-se que o santo descia do céu durante a noite e substituía as ofertas com brinquedos e guloseimas -- mas apenas para os bons meninos e meninas. Há muitas versões diferentes da lenda de São Nicolau, mas todas são a inspiração para o alegre doador de presentes que vestia um traje vermelho que hoje conhecemos como Papai Noel.

Muitos pais cristãos estão divididos quanto a se devem ou não participar dessa "brincadeira de Papai Noel" com os seus filhos. Por um lado, ele torna o Natal divertido e mágico, deixando recordações maravilhosas dessa época por muitos anos. Por outro lado, o foco do Natal deve ser em Jesus Cristo e o quanto Ele já nos deu. Então, é o conto sobre o Papai Noel uma adição inocente às festas de Natal ou é um assunto que deve ser evitado?

Os pais precisam usar o seu próprio julgamento para decidir se devem ou não incluir o Papai Noel às suas comemorações, mas aqui estão algumas coisas a se considerar: as crianças que acreditam que os presentes que recebem na manhã de Natal são de um homem mágico com recursos infindáveis são menos propensas a apreciarem o que lhes foi dado e os sacrifícios que os pais fizeram para fornecê-los. A ganância e o materialismo podem ofuscar a época de Natal, a qual é para ser de doação, amar e adorar a Deus. As crianças cujos pais estão com um orçamento apertado podem se sentir ignoradas pelo Papai Noel ou, pior ainda, considerar-se um dos meninos ou meninas "ruins".

Um aspecto ainda mais preocupante de dizer aos nossos filhos que o Papai Noel desce pela chaminé a cada ano para deixar os seus presentes é que isso é, obviamente, uma mentira. Vivemos em uma sociedade que acredita que mentir por uma "boa" razão é aceitável. Contanto que não machuque ninguém, não é um problema. Isto é o contrário do que a Bíblia nos diz. "Pois, quem quiser amar a vida e ver dias felizes, guarde a sua língua do mal e os seus lábios da falsidade" (1 Pedro 3:10). Claro que dizer aos nossos filhos que o Papai Noel é real não é um engano malicioso, mas é, mesmo assim, uma mentira.

Embora provavelmente não seja típico, algumas crianças honestamente se sentem enganadas e traídas por seus pais quando descobrem que o Papai Noel não é real. As crianças confiam que os seus pais lhes dirão a verdade, e é a nossa responsabilidade não quebrar essa confiança. Se fizermos isso, elas não acreditarão em coisas mais importantes que lhes dizemos, como a verdade sobre Cristo, uma vez que não também não podem vê-lo fisicamente.

Isso não significa que devamos completamente excluir o Papai Noel das comemorações natalinas. As crianças ainda podem participar da "brincadeira", mesmo se souberem que não é real. Elas podem fazer listas, sentar no colo dele no shopping e preparar biscoitos e leite na véspera de Natal. Isso não vai roubar-lhes a alegria da estação, e dá aos pais a oportunidade de contar a seus filhos sobre as qualidades piedosas do verdadeiro São Nicolau, o qual dedicou a sua vida a servir os outros e fez-se um exemplo vivo de Jesus Cristo.


Créditos/ Fonte:https://gotquestions.org/Portugues/Papai-Noel.html